Capa da história: Adrenalina Proibida nas Ruas

Adrenalina Proibida nas Ruas

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@lobo-furtivo11 min de leitura
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Um homem casado, cansado da rotina morna, busca o risco e o prazer intenso em um encontro secreto sob a chuva de São Paulo. A atração pelo perigo de ser descoberto transforma o proibido em uma obsessão irresistível.

Eu nunca pensei que minha vida casada, com seus dias previsíveis e noites mornas, me levaria a isso. Dez anos ao lado da mesma mulher, e o que sobrou foi um vazio que eu preenchia com olhares furtivos para estranhos nas ruas movimentadas de São Paulo. O risco sempre me atraiu, aquela adrenalina de fazer algo proibido bem debaixo do nariz de todo mundo. Não era sobre traição pura, não; era consensual no fundo da minha mente, mas o perigo de ser pego, de ver olhares chocados ou sirenes piscando, isso sim me deixava duro como pedra. Foi numa quinta-feira chuvosa que decidi agir de verdade. Eu havia marcado um encontro com Roberto, um cara que conheci online, daqueles perfis que prometem discrição e intensidade sem amarras. Ele tinha aquela vibe madura, confiante, de quem sabe guiar o prazer sem pressa. E tinha Lucas também, um observador quieto que topou entrar na jogada, dizendo que só queria ver, que o tesão dele era na antecipação, no ciúme misturado com excitação. Três caras adultos, todos sabendo o que queriam, sem dramas ou promessas vazias. O plano era simples: um cinema de rua no centro, daqueles velhos com salas semi-vazias à tarde, onde o escuro e o som alto dos alto-falantes abafam gemidos. Público o suficiente para o risco, mas isolado para o ato.

Cheguei cedo, o coração batendo forte no peito enquanto eu pagava o ingresso para uma sessão de um filme qualquer, daqueles genéricos de ação que ninguém assiste de verdade. O ar dentro do cinema cheirava a pipoca velha e umidade, misturado com o odor de desinfetante barato que grudava na roupa. Sentei no fundo, na última fileira, o couro gasto do assento rangendo sob meu peso. Meu corpo magro, definido pelas corridas matinais que eu usava para descarregar a frustração, estava tenso sob a camiseta justa e a jaqueta de couro. Olhos verdes varrendo a escuridão, esperando. O lugar tinha umas vinte pessoas espalhadas, casais cochichando na frente, um grupo de amigos rindo alto no meio, e o zumbido constante da tela piscando com trailers. Qualquer um poderia virar a cabeça e nos flagrar. Foi isso que me acendeu pela primeira vez, o pensamento de olhos alheios no que viria a seguir.

Roberto apareceu primeiro, deslizando pelo corredor com aquela postura ereta, protetora, como se o mundo fosse dele para comandar. Aos 45, ele era mais robusto que eu, músculos definidos esticando a camisa polo justa, pele morena oliva brilhando levemente sob as luzes fracas da saída de emergência. Seu cabelo preto ondulado penteado para trás, olhos castanhos penetrantes me encontrando no escuro. Ele se sentou ao meu lado, sem uma palavra, só um aceno sutil e o cheiro dele invadindo meu espaço: colônia amadeirada, misturada com um traço de suor fresco, como se tivesse corrido para chegar. "Prontinho para o show?", murmurou ele, voz grave e calma, lábios carnudos se curvando num sorriso que prometia paciência infinita. Eu assenti, sentindo o calor subir pelo meu pescoço, meu pau já meia-bomba dentro da calça jeans rasgada. Ele não tocou em mim ainda, só deixou a perna roçar a minha, um contato casual que era tudo menos inocente. O filme começou, explosões ecoando na tela, e o escuro nos engoliu.

Lucas veio logo depois, sentando-se do outro lado de Roberto, como combinado. Ele era parecido comigo em estatura, 182 cm de corpo mediano, pele oliva clara, cabelo preto curto penteado de lado. Seus olhos castanhos profundos me fitaram por um segundo, cheios de uma curiosidade introspectiva, como se ele já estivesse imaginando cada detalhe. A cicatriz na sobrancelha direita dele piscava na luz fraca, e sua camisa social solta sobre jeans dava uma vibe de quem observa sem ser notado. "Só olhando", ele sussurrou para mim, voz baixa e reservada, mas com um tom de excitação mal disfarçada. Eu sabia do fetiche dele, o voyeurismo puro, o prazer em ver o proibido sem interferir. Ele se inclinou para trás, pernas abertas casualmente, e eu senti o peso do olhar dele, como se já estivesse gravando tudo na mente.

A tensão começou devagar, como Roberto gostava. Sua mão grande, calejada de anos de vida ativa, pousou no meu joelho durante uma cena barulhenta do filme. O toque era firme, mas não apressado, dedos traçando círculos lentos na denim da minha calça. Meu coração acelerou, o som das explosões na tela abafando o meu fôlego curto. Olhei para o lado: um casal duas fileiras à frente se beijava, alheio, mas qualquer giro de cabeça e eles nos veriam. O risco me fez endurecer mais, o pau latejando contra o tecido apertado. "Relaxa", Roberto murmurou no meu ouvido, hálito quente roçando minha orelha, cheirando a menta fresca. "Deixa eu te guiar." Sua mão subiu, devagar, apertando minha coxa interna, e eu me abri um pouco, pernas se abrindo no assento rangente. Lucas observava, imóvel, mas eu via o peito dele subindo e descendo mais rápido, os olhos fixos em nós, como se cada movimento fosse uma faísca em sua imaginação.

O primeiro "quase" veio quando uma mulher idosa se levantou para ir ao banheiro, passando bem na nossa fileira. Ela tropeçou levemente no escuro, e por um segundo, seus olhos varreram o espaço. Eu congelei, a mão de Roberto parando no meu pau por cima da calça, apertando de leve. O cheiro dela, perfume floral envelhecido, passou como uma brisa, e ela seguiu sem notar, mas meu corpo inteiro vibrava de adrenalina. "Viu isso?", Lucas sussurrou, voz rouca de tesão, e eu ri baixo, nervoso, sentindo o suor escorrer pelas costas. Roberto não parou; em vez disso, ele abriu o zíper da minha calça devagar, o som metálico perdido no barulho do filme. Meu pau saltou para fora, uncut, 14 cm retos e grossos, com pelos aparados na base, latejando no ar fresco do cinema. O toque dele foi elétrico: palma quente envolvendo minha carne, masturbando devagar, polegar roçando a cabeça sensível onde uma gota de pré-gozo já brilhava.

Eu gemi baixo, mordendo o lábio para abafar, o som da minha própria voz misturado ao diálogo explosivo na tela. O cheiro de sexo começou a se espalhar, sutil, mas inconfundível: o almíscar do meu pau exposto, misturado ao suor de nós três. Roberto se inclinou, lábios roçando minha orelha de novo. "Gosta do risco, né? Imagina se alguém vira agora." Seus dedos apertaram mais, edging me de propósito, parando bem quando eu estava perto, me deixando ofegante. Lucas se mexeu no assento, e eu vi a mão dele no próprio colo, apertando a calça, olhos vidrados no meu pau sendo punhetado. "Continua", ele murmurou para Roberto, voz trêmula, e aquilo me acertou como um soco de excitação. Ver ele assistindo, o voyeur puro, transformava tudo em algo mais sujo, mais intenso.

A escalada veio em ondas. Roberto me guiou para me virar um pouco, de lado no assento, e desceu a cabeça, boca quente e úmida engolindo meu pau de repente. O calor dele me envolveu, língua rodando na cabeça, sugando com uma paciência que me fazia querer gritar. O som era obsceno: sucção molhada, abafada pelo filme, mas audível para nós. Eu agarrei o encosto da frente, unhas cravando no tecido, enquanto o cheiro de saliva e pré-gozo subia. Olhei para Lucas, e ele estava inclinado para frente agora, mão dentro da própria calça, se masturbando devagar, olhos castanhos queimando nos nossos movimentos. "Porra, isso é foda", ele sussurrou, e o ciúme na voz dele, misturado ao tesão, me levou ao limite.

Mas o risco não parava. Um grupo de adolescentes entrou atrasado, rindo alto e se sentando duas fileiras abaixo. Suas vozes ecoaram, e um deles olhou para trás, sombra se movendo no escuro. Eu parei de respirar, empurrando a cabeça de Roberto para baixo com mais força para escondê-lo, mas ele não resistiu; em vez disso, chupou mais fundo, garganta se contraindo ao redor do meu pau inteiro. O quase-flagra me fez pulsar, o medo virando combustível puro. "Eles vão ver", pensei, mas o pensamento só aumentou o tesão, meu corpo tremendo. Os garotos se acalmaram, focando na tela, e Roberto subiu, lábios inchados e brilhantes, me beijando forte. Sua língua invadiu minha boca, gosto de mim mesmo nela, salgado e cru. "Sua vez de arriscar", ele disse, guiando minha mão para o pau dele.

Eu abri o zíper dele, sentindo a carne quente e grossa: 16 cm, uncut, reta e grossa como prometido, pelos aparados roçando minha palma. Masturbei ele devagar, sentindo as veias pulsarem, enquanto ele gemia baixo no meu ouvido. O cinema inteiro parecia conspirar contra nós: o ar-condicionado zumbia, mas o calor dos nossos corpos suados criava uma bolha úmida. Lucas se aproximou mais, agora do lado de Roberto, e eu vi ele puxar o próprio pau para fora, 15 cm retos, latejando na mão dele. "Me deixa ver de perto", ele pediu, voz urgente, e Roberto assentiu, virando o corpo para expor tudo. Os três paus expostos na fileira do fundo, mãos se movendo em ritmo sincronizado, o som de pele contra pele perdido nas explosões do filme. O cheiro era intenso agora: suor masculino, pré-gozo, o odor almiscarado de excitação no ar confinado.

Outro quase veio quando o lancheiro passou pelo corredor, lanterninha na mão, iluminando o caminho. A luz varreu perto de nós, e eu cobri Roberto com o corpo, meu pau ainda duro contra a coxa dele. O cara parou por um segundo, como se sentisse algo no ar, mas seguiu em frente, o rangido do carrinho ecoando. "Caralho, isso foi perto", eu ri baixo, coração martelando, e Roberto me puxou para mais perto, nos beijando num trio desajeitado, línguas se entrelaçando, gosto de sal e desejo. Lucas gemeu alto demais, e nós o calamos com mãos nos bocas, mas o som dele, vulnerável e excitado, me fez querer mais.

A construção foi lenta, torturante: toques que escalavam de punhetas para boquetes alternados. Eu chupei Roberto primeiro, ajoelhando no assento, boca descendo na carne dele, sentindo o gosto salgado da pele morena, a tatuagem no ombro dele roçando meu rosto. Ele guiava minha cabeça com gentileza, mas firme, sussurrando "Mais fundo, vai", enquanto Lucas assistia, punhetando mais rápido, olhos fixos na minha boca esticada. O risco de flagra era constante: risadas da plateia, alguém tossindo perto, o porteiro gritando para calar a boca no meio. Cada som me fazia pausar, pau latejando de medo e tesão, mas continuávamos, suados e ofegantes.

Finalmente, o clímax explodiu. Roberto me virou de costas, calça arriada até os joelhos, e cuspiu na mão, lubrificando meu cu com dedos pacientes. "Relaxa, eu cuido", ele murmurou, e eu me inclinei para frente, mãos no encosto, exposto no escuro público. Ele entrou devagar, pau grosso me abrindo, a queimação inicial virando prazer cru quando ele acertou o ponto certo. "Porra, que cuzinho apertado", ele grunhiu, voz baixa, mas intensa, empurrando ritmado. Eu mordi o próprio braço para abafar os gemidos, sentindo cada centímetro dele me foder, o som de bolas batendo contra mim abafado pelo filme. Lucas se masturbava furiosamente agora, pau na mão, "Vai, fode ele forte", sussurrando, olhos devorando a cena. O cheiro de sexo era sufocante: suor, cu lubrificado, porra iminente. O risco atingiu o pico quando uma explosão na tela iluminou a sala por um segundo, sombras dançando, e eu vi rostos virando levemente. Mas ninguém notou, ou fingiu não notar, e isso me levou ao limite.

"Goza dentro", eu implorei, voz rouca, e Roberto obedeceu, empurrando fundo, gozando quente no meu cu, gemendo baixo contra meu pescoço. O calor dele me inundou, e eu gozei na mão de Lucas, que me masturbou no final, jatos quentes espirrando no assento. Ele veio logo depois, porra escorrendo nos dedos dele, o trio ofegante, corpos colados no escuro. O filme rolava, alheio, mas o mundo parecia pulsar com nosso segredo.

Nós nos recompusemos rápido, zípere fechando, camisas ajeitadas, corações ainda disparados. Saímos separados, eu primeiro, sentindo o sêmen escorrer devagar na cueca, um lembrete pegajoso da loucura. A rua chuvosa me recebeu com ar fresco, lavando o cheiro de sexo, mas não a euforia. Ninguém nos seguiu, nenhum grito de flagra, só a impunidade doce de termos fodido no meio da multidão e saído inteiros. Voltei para casa, casado e intacto na superfície, mas vivo por dentro, o risco me renovando. Aquela tarde no cinema foi meu escape perfeito, e eu já planejava o próximo.

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